domingo, 31 de outubro de 2010

Doença inflamatória pélvica


A doença inflamatória pélvica (DIP) é a principal causa de morbidade infecciosa do trato genital feminino.É um termo geral que refere-se a infecção do útero, tubas de falópio, e outros órgãos do sistema reprodutivo feminino. É uma complicação comum e séria de algumas doenças sexualmente transmissíveis, especialmente clamídia e gonorréia. Ela pode danificar os tubos de falópio e tecidos próximos ao útero e ovários. Dentre as conseqüências graves da doença estão infertilidade, gravidez ectópica (fora do útero), formação de abscesso e dor pélvica crônica.
A DIP costuma ser mais freqüente e mais severa em mulheres HIV-positivas, provavelmente pela alteração determinada no curso natural da doença sobre influência da infecção pelo HIV.
Por ser mais comum e severa em mulheres HIV-positivas a terapia para DIP deve ser mais agressiva com hospitalização mais freqüente, principalmente se houver imunossupressão. Até o momento a terapêutica da DIP em HIV-positivas não difere do empregado em mulheres HIV-negativas, porque parece não existir diferença significativa nos organismos.

Aneurisma cerebral

Aneurisma cerebral é uma doença grave, inicialmente assintomática, que acomete principalmente pessoas após os 40 anos de idade e, quando não leva a óbito, tem como consequência graves lesões que comprometem sua qualidade de vida. A doença está relacionada ao enfraquecimento de uma artéria cerebral e, por consequência, a formação de uma área dilatada que cresce com o passar dos anos. O crescimento da bolsa de dilatação pode vir a afetar regiões cerebrais próximas, ocasionando disfunções ou problemas neurológicos, estando o problema diretamente associado ao tamanho da área comprometida.
Em geral, os episódios de ruptura e sangramento ocorrem entre os 40 e 60 anos, afetam mais as mulheres e se tornam mais comuns à medida que a pessoa envelhece. Apresentam como sintomas possíveis de serem associados ao problema: dor de cabeça forte e súbita, náuseas, vômitos e perda da consciência. A intensidade dos sintomas está diretamente relacionada ao tamanho e à extensão do sangramento. O tamanho da área comprometida pela falta de irrigação sanguínea é um fator fundamental para se avaliar as possíveis consequências presentes e futuras.
A angio-ressonância magnética é um exame fundamental para o diagnóstico dos aneurismas. O ideal seria que fossem detectados precocemente, antes de sangrarem, mas isso raramente acontece, porque essa avaliação não está incluída na rotina dos check-up.