domingo, 21 de novembro de 2010

Choque Anafilático

O choque anafilático é uma reação alérgica aguda que acontece quando um indivíduo entra em contato uma segunda vez com algum agente que promova uma reação alérgica exagerada, a anafilaxia.Essa reação começa alguns minutos após a exposição. Os antígenos combinam-se com anticorpos, deflagrando a liberação de substancias pelo organismo. O Os efeitos dessas substâncias incluem constrição de músculo liso (o que leva a um fechamento das vias respiratórias), aumento da permeabilidade vascular (o que leva à inchação de pele e mucosas como boca e olhos) e alteração do tônus vascular sistêmico e pulmonar (com desmaios e diminuição da pressão arterial), entre outras.Os agentes mais comuns promotores do choque anafilático são medicamentos, venenos de insetos, determinados alimentos e injeções de imunoterapia alergênica.

Choque Séptico

O choque séptico é o tipo mais comum de choque distributivo, que, por definição, caracteriza-se pela redução da resistência vascular.É um choque devido a insuficiência circulatória, geralmente causada por bactérias Gram-negativa. É menos freqüente o resultado da presença persistente de outros microrganismos no sangue (fungemia, viremia); raramente é causado por organimos Gram-positivos, mas com sintomatologia diferente.

Choque Cardiogênico

O choque cardiogênico é uma das mais temidas nas urgências cardiológicas. É uma forma de choque causada quando o coração não consegue suprir sangue suficiente ao organismo, sendo que a causa principal do choque está dentro do próprio coração.
A despeito dos inúmeros avanços na compreensão da fisiopatologia do choque, e os novos recursos terapêuticos clínicos e cirúrgicos, o choque, principalmente o conseqüente ao infarto do miocárdio, continua ditando um prognóstico bem reservado. Alguns dos distúrbios relacionados incluem IM(insuficiência mitral) aguda, insuficiência cardíaca, cardiomiopatia, ruptura do coração, arritmias, e problemas nas válvulas (especialmente as regurgitações).

Choque Hipovolêmico

É Uma condição onde o coração é incapaz de fornecer sangue suficiente para o corpo devido a um distúrbio circulatório ou a perda de sangue conseqüentemente a um volume sangüíneo inadequado.
Contudo o choque hipovolêmico só poderá causar morte se a quantidade de sangue e líquido perdida corresponder a 1/5 da quantidade normal de um ser humano.
O tratamento consiste na colocação de um catéter venoso e injecção de soluções líquidas especiais que contêm moléculas de grandes dimensões que retêm o líquido dentro dos vasos. A preparação mais frequente é o soluto de Ringer. Se o choque é devido a hemorragias, assim que estas estejam estancadas é ainda administrado sangue de transfusões.

domingo, 7 de novembro de 2010

Embolismo pulmonar

Reparo tecidual

O reparo tecidual é um estado dinâmico que compreende diferentes processos, entre eles, inflamação, proliferação celular e síntese de elementos que constituem a matriz extracelular, como colágeno, elastina e fibras reticulares. A síntese de colágeno é processo rápido e harmônico que tem seu início com a lesão intersticial e se estende até o final da fase de cicatrização, quando ocorre a remodelação dos tecidos. A cicatrização é um processo complexo, onde estão envolvidos não apenas fatores de crescimento e proliferação celular, como também processos celulares e bioquímicos no reparo da ferida. O processo de cicatrização pode ser dividido em três principais fases: inflamação, fase fibroblástica e remodelação. A inflamação pode ser definida como uma reação do tecido conjuntivo vascularizado às agressões. Na fase fibroblástica com a ativação de macrófagos na ferida e com a elaboração de fatores de crescimento específicos, a matriz extracelular pode começar a ser substituída por outros componentes mais resistente e elástico. A remodelação é a fase final da restauração e é nesta fase que a ferida adquire sua máxima resistência, a qual é atribuída à deposição de colágeno e sua remodelagem pelas colagenases, de modo que sejam formados feixes maiores desta proteína. A cicatrização pode ser classificada como de primeira ou segunda intenção. A primeira caracteriza-se por ser uma ferida onde há um estreito espaço entre as bordas, que é imediatamente preenchido por sangue coagulado, formando uma crosta; na segunda a incisão leva a um maior afastamento entre as bordas, com formação de tecido de granulação, posterior epitelização e contração da ferida. Existem fatores que interferem ou retardam o processo fisiológico de cicatrização, podendo-se destacar: presença de infecção, idade, patologia, suprimento sanguíneo, localização da lesão, estado nutricional e performance imunológica.