sábado, 21 de agosto de 2010

Infarto do Miocárdio

Um infarto é uma área de necrose isquêmica causada pela oclusão do suprimento arterial ou da drenagem venosa num tecido particular. 
O infarto do miocárdio é uma lesão do músculo cardíaco provocada por obstrução da artéria que nutre o coração ou um dos seus ramos – a artéria coronária. O entupimento da artéria resulta em isquemia e o tecido deixa de receber sangue, oxigênio e nutrientes. A duração e a extensão da oclusão determinam o tipo de manifestação da doença: angina estável, angina instável, infarto e morte súbita. Pode ocorrer morte do tecido (necrose músculo cardíaco) se a área for muito grande na dependência do tamanho da artéria pode haver infarto, morte súbita ou falência do coração de modo crônico e inexorável, ficando o paciente com insuficiência cardíaca que limita sua qualidade de vida e tem um prognóstico ruim a médio prazo. A angina do peito é uma dor que resulta geralmente da obstrução intermitente do fluxo sangüíneo. Como a doença é um processo dinâmico e contínuo, a placa de ateroma (gordura) se rompe, ativando a coagulação do sangue no local e formando o trombo que pode obstruir totalmente as artérias coronárias (infarto) ou de modo intermitente (angina instável). De angina instável para o infarto o tempo pode ser curto.

Os Sintomas são:

Dor fixa no peito, que pode variar de fraca a muito forte, ou sensação de compressão no peito que geralmente dura cerca de trinta minutos; Ardor no peito, muitas vezes confundido com azia, que pode ocorrer associado ou não à ingestão de alimentos; Dor no peito que se irradia pela mandíbula e/ou pelos ombros ou braços (mais freqüentemente do lado esquerdo do corpo); Ocorrência de suor, náuseas, vômito, tontura e desfalecimento; Ansiedade, agitação e sensação de morte iminente.

Principais fatores de riscos:

Hipertensão, diabetes, tabagismo, história familiar de doença coronariana, sexo masculino, as mulheres que após a menopausa se igualam aos homens, idade (a partir de 60 anos), colesterol alto, aumento de triglicerios, obesidade, estresse, vida sedentária. Se você está nesse grupo faça uma avaliação com o seu médico. No nosso entender, deve-se dar muita atenção ao estresse, pois este é capaz de modificar outros fatores de risco ou despertar quem estava inativo. Existem trabalhos que demonstram o papel do estresse na expressão de determinados genes relacionados com alterações de gorduras e diabetes que estavam dormentes, e que aparecem na vigência do estresse.

Nenhum comentário:

Postar um comentário